Ainda ontem na televisão, um Senhor Bispo, da Igreja Católica Portuguesa, com sotaque zzzz aprimorado, comparava a IVG à pena capital. Ora nem mais!
Mas eu até compreendo a facilidade com que ele encontrou a metáfora.
Não sei se o Sr. Bispo percebe alguma coisa de gravidez, mas parece que não - o clero está proíbido de quaisquer práticas que conduzam a esse resultado, e, portanto, não creio que alguma vez o tenham feito à revelia das ordens superiores. Também admito que perceba muito pouco de IVG - nunca constou, nem no mais sórdido e susurrado comentário, que algum membro da Igreja tenha contribuído directa ou indirectamente para que tal acontecesse. De práticas anti-concepcionais, percebem um bocadinho, mas só se forem naturais e sempre na teoria (também, para serem naturais, só mesmo sendo teóricas, porque na prática sabemos que não funcionam).
Portanto, e em jeito de conclusão, qual é o tema que a Igreja domina? É a pena capital, pois claro! Essa sim, sempre fez parte das suas práticas correntes, pois, umas vezes como promotores e implementadores (a Inquisição deu-lhes um know how considerável), outras vezes abençoando ou tão só fechando os olhos (coisa que a Igreja faz muito bem), sempre estiveram (só para os mais esquecidos, lembro as ditaduras da América Latina) e estão (USA?, diz-vos alguma coisa?!) na linha da frente.
Finalmente, SIM!
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